Planejar casamento envolve, é claro, planejar os gastos do casamento. E lidar com dinheiro sempre é algo muito delicado, sobretudo para um evento tão grande e que envolve duas diferentes famílias.
Se antes arcar com as despesas era dever do pai da noiva, agora o investimento já não funciona mais da mesma forma. A mudança vem acontecendo de uma década para cá, por conta de fatores econômicos e culturais.
Os casais têm oficializado a união mais tarde e as mulheres estão mais ativas no mercado de trabalho. Agora, os gastos do casamento ficaram – na maior parte – de responsabilidade dos próprios noivos.
Outro fator que pesa na balança é o desejo do casal de ter autonomia sobre a organização do evento e sobre os convidados. Além do mais, filhos com melhores condições financeiras em relação aos pais tornou-se algo mais frequente.
Mas então, quem paga o casamento?
A resposta é: não existe uma regra fixa. Ainda hoje algumas famílias prosseguem com a tradição, porém muitos dividem as despesas. O fato é que os sogros têm interferido cada vez menos.
Nada impede a família da noiva de pagar o casamento, mas isto não é mais uma obrigação atualmente. Hoje, tudo está mais flexível: o casal pode bancar a maior parte da festa, envolvendo os pais nos preparativos, ou ainda deixar os custos com quem tem melhores condições financeiras.
Sobre os convidados: independente de quem paga a festa, o número de pessoas e a lista de convidados devem ser escolhas do casal, embora os pais tenham importância e recebam alguns pares de convites para distribuir com quem desejarem.
Os pais podem sim participar da organização e das decisões, mas a voz ativa deve ser sempre dos noivos. Ajudar financeiramente ou bancar 100% da festa não significa ter o direito de monopolizar escolhas e fornecedores.
O importante é lembrar que esse é um dia especial, que nenhum dinheiro deve ocasionar desentendimentos e qualquer quantia deve ser vista como ajuda, não como autoridade.